05 de maio de 2023
3 MIN. READ
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Adquirir um imóvel próprio é um dos maiores objetivos para muitas pessoas. No entanto, diante dos altos preços dos imóveis, muitas pessoas acabam buscando alternativas de financiamento para tornar esse sonho uma realidade. Uma das opções é o empréstimo para financiamento imobiliário, mas será que vale mesmo a pena?
Neste artigo, vamos analisar os principais pontos a serem considerados ao tomar essa decisão! Ok?
Há uma distinção importante entre empréstimo e financiamento que muitas pessoas confundem. No empréstimo bancário a instituição financeira concede um valor acordado ao cliente, que pode ser utilizado conforme suas necessidades. Esse montante é depositado na conta do cliente e possui destinação livre. É comum utilizar o crédito pessoal ou empréstimos consignados para investir em negócios, viagens e outros fins.
Por outro lado, o financiamento difere do empréstimo, pois não fornece dinheiro diretamente ao mutuário. Em vez disso, os recursos do banco são transferidos diretamente para viabilizar a aquisição de um bem móvel, como um carro, ou imóvel, como uma casa.
Quanto aos juros, tanto os empréstimos quanto os financiamentos envolvem a cobrança de um percentual sobre o saldo devedor, que é incluído nas parcelas mensais pagas ao banco.
Normalmente, os financiamentos possuem taxas de juros menores do que os empréstimos. Em ambos os casos, é necessário que o cliente seja submetido a uma análise de crédito pelo banco antes de assinar o contrato.
A questão de pegar um empréstimo para quitar um financiamento requer análise cuidadosa. Recomenda-se evitar contrair uma nova dívida para quitar um financiamento, uma vez que os financiamentos imobiliários geralmente possuem taxas de juros e o Custo Efetivo Total consideravelmente mais baixos do que os empréstimos pessoais.
Optar por contrair uma nova dívida seria mais dispendioso do que manter os pagamentos regulares do financiamento imobiliário. Por exemplo, se compararmos com os juros de um empréstimo consignado, que é uma das modalidades mais acessíveis em termos de taxa de juros.
É importante destacar que os financiamentos imobiliários normalmente possuem taxas de juros mais baixas do que os empréstimos pessoais. Portanto, a opção de um financiamento imobiliário é mais vantajosa do ponto de vista financeiro.
O crédito pessoal geralmente possui prazos de pagamento mais curtos, o que pode comprometer ainda mais a renda mensal, ultrapassando até mesmo o valor das parcelas do financiamento. Portanto, vamos apresentar a você outras opções para se livrar completamente da dívida imobiliária!
Se buscar um novo empréstimo para pagar as dívidas do seu imóvel não é uma opção viável, existem outras maneiras de quitar um financiamento antecipadamente. Abaixo estão algumas alternativas:
Caso possua saldo disponível, é possível recorrer aos recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para cobrir até 80% do valor de cada prestação por um período de 12 meses (que pode ser renovado anualmente). Essa opção é aplicável a financiamentos realizados no âmbito do Sistema Financeiro de Habitação (SFH).
Ao cortar despesas desnecessárias, é possível economizar dinheiro para amortizar uma parte do financiamento, acelerando assim sua quitação. Elabore uma tabela de gastos, identifique os custos supérfluos da sua família e elimine-os.
Obtenha recursos extras que possam ajudar a quitar a dívida. Isso pode incluir trabalhos freelancers, horas extras no emprego atual ou o próprio dinheiro do 13º salário. Vender um bem de valor mais alto, como um carro, também pode ser uma opção a considerar.
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